Em 2015, sem qualquer negociação, a Ocrim passou a cobrar dos trabalhadores o pagamento de consultas e exames, anteriormente o plano médico era gratuito.
A questão chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou decisão da juíza Ana Paula Alvarenga Martins, da 1º Vara Trabalhista de Americana.
Agora, a Ocrim fica obrigada a retornar ao sistema anterior, devendo reembolsar os trabalhadores pelos valores pagos durante este período.
“Implantaram a cobrança de forma abrupta, sem qualquer negociação com os trabalhadores, num desrespeito brutal à categoria.
Estivemos sempre dispostos ao diálogo, mas não podemos aceitar que a empresa prejudique os companheiros, num benefício conquistado com muita luta, e tão importante como é o plano médico”, comentou o presidente do Stial, Artur Bueno Júnior.
Na ação, a advogada do sindicato, Yoko Taira, menciona a violação ao artigo 468 da CLT, e às normas coletivas de trabalho. “A empresa nunca poderia alterar o plano de saúde, para um modelo que fosse prejudicial para os empregados”, apontou.