Ele falou sobre a conjuntura política mundial, além da trabalhista e sindical, para depois analisar o caso brasileiro.
A Reforma Trabalhista esteve no foco, mas também as limitações da atividade sindical no país, “o que permitiu destruição de diversos direitos trabalhistas por meio do conluio entre governo Temer e Congresso Nacional, a mando dos empresários”.
“O governo, associado ao Capital, foi astuto e destruiu o sistema de defesa trabalhista na primeira oportunidade que teve. Grandes empresários já me disseram que não acreditaram como foi fácil garantir aquela votação”, analisou Iglesias, sobre a aprovação tranquila da Reforma Trabalhista.
Sindicalistas brasileiros citaram os altos valores pagos em verbas para emendas a deputados e senadores, que depois absolveram Temer de uma investigação criminal.
O sindicalista citou o caso da Espanha, onde as entidades de defesa dos trabalhadores precisaram se reinventar, para fazer face ao novo sistema trabalhista, estabelecido ali também por uma dura reforma.
Também elogiou a experiência da USTL como única entre as que conheceu, por reunir representantes sindicais de diversas categorias em prol do objetivo comum da defesa dos trabalhadores e trabalhadoras, num mesmo município e sem apoio das centrais.
“É muito importante conhecermos esta visão externa sobre o sindicalismo brasileiro, para descobrirmos os novos rumos a partir de agora”, apontou o presidente da USTL, Artur Bueno Júnior.