Neste ano, as comemorações em torno do Dia Internacional da Mulher na Fetiasp estarão enfocadas nas implicâncias práticas da reforma trabalhista, aprovada no ano passado, nas trabalhadoras.
Realizamos uma atividade no dia 13 de março onde colocamos foco especial em informar sobre o impacto da nova normativa e suas consequências imediatas para a mão-de-obra feminina.
Desde o final do ano passado até agora, foram as mulheres as mais afetadas pelo desemprego.
Ao ter tanta oferta de mão-de-obra e tão pouco emprego, as empresas estão demitindo as mulheres e contratando homens que aceitem salários baixos.
Nós da Secretaria da Mulher da Fetiasp também abordamos a questão da violência de gênero tanto na esfera doméstica como no ambiente do trabalho, com o objetivo de colocar este flagelo na discussão pública e na agenda política.
Conjuntamente com o Comité Latino-americano da Mulher da UITA (Clamu) daremos seguimento aos projetos que visem à geração de políticas públicas que protejam os direitos das mulheres em nosso continente e que revertam a alarmante situação de vulnerabilidade que sofremos.
As elevadas cifras de crimes contra as mulheres, o assédio no trabalho e qualquer tipo de violência de gênero devem ser atacados de imediato e, entre todas e todos, dizermos basta.
Devemos continuar lutando por nossos direitos até conseguirmos a aprovação de leis que nos protejam. No Brasil, a luta estará dirigida a que não nos retirem o que já conquistamos.
Toda a América Latina tem que estar unida, alerta e vigilante para que possamos manter nossos direitos, lutar por aqueles que nos faltam e assim construir uma sociedade mais justa e igualitária.