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“Nosso grande desafio é unificar os 5 sindicatos da Arcor no...
Em Santiago, Gerardo Iglesias
Chile
ARCOR
IV Conferência Internacional dos Trabalhadores da Arcor
Com Jorge Gómez Lizana
“Nosso grande desafio é unificar os 5 sindicatos da Arcor no Chile”
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Jorge Gómez Lizana
Em uma recente reunião em Santiago, o presidente da Federação dos Sindicatos da Arcor Dois em Um, Gómez Lizana, analisa os desafios da Federação Internacional dos Sindicatos dos Trabalhadores da Arcor (Feistar) e a situação da transnacional no Chile.
- Como você avalia a próxima conferência da Feistar?
-Será muito importante. Trata-se da IV Conferência Internacional dos Trabalhadores da Arcor. Na última edição, em agosto de 2014, em Buenos Aires, fundamos a Feistar que já realizou um destacado trabalho de solidariedade no Brasil, e ofereceu muito apoio para as nossas organizações aqui no Chile.

-Vamos tentar fazer com que a conferência se realize em Santiago...
-É fundamental. Como você disse no encontro das filiadas do Chile, realizado na sede da CUT, na quarta-feira passada, o espaço da UITA neste país tem que sair do anonimato, levantar sua voz, porque apesar das dificuldades registramos muitas conquistas nos âmbitos da negociação que não são fáceis.

Em um país, onde a maioria dos trabalhadores e das trabalhadoras não tem cobertura de contratos coletivos, todas as filiadas da UITA têm uma importante capacidade de negociação e isso temos que revalorizar não só nos nossos sindicatos, mas também no exterior, inclusive na nossa própria Central..

Por outro lado, queremos aproveitar essa oportunidade para retribuir todas as atenções e solidariedade de classe recebidas quando viajamos para a Argentina e fomos recebidos fantasticamente pelo companheiro Héctor Morcillo, e sua Federação.

-Qual é a situação na Arcor, Chile?
-Recentemente saímos de uma negociação coletiva onde todos os sindicatos alcançaram suas reinvindicações em maior ou menor medida. Somente um deles teve que fazer greve, mas finalmente também chegaram a um acordo.

-Quais são os seus maiores desafios?
-No Chile, atualmente, temos uma realidade sindical na empresa Arcor que é fruto de uma luta permanente pelos direitos dos trabalhadores. Temos sindicatos com 20 anos de existência.

Nesse sentido, eu me sinto orgulhoso da tarefa que estamos desenvolvendo com os companheiros, o que nos permite ter uma presença sindical importante na transnacional. 

Com relação aos desafios, estamos preocupados com o fato de não conseguirmos unificar os 5 sindicatos do país, em que pese todo este nosso trabalho, mas mesmo assim não desistiremos.

-Como vocês analisam a entrada da Danone?
-Para nós foi uma surpresa a chegada da Bagley-Danone, apesar de a empresa ter nos informado sobre a questão. Estamos com algumas dúvidas, porque há agora uma fábrica que produz biscoitos e que passa a fazer parte da Bagley

Precisamos conhecer mais sobre a Danone, em especial as práticas e políticas trabalhistas desta empresa, sua relação com os sindicatos e os convênios coletivos regionais e internacionais para podermos estar melhor preparados quando chegar a hora de negociarmos com este novo ator que surgiu para nós.
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Fotos: Gerardo Iglesias
Rel-UITA
14 de junho de 2016

Tradução Luciana Gaffrée

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