Em Zacapa,
Defendendo o direito à negociação coletiva
SITRAFRITOLAY exige ser reconhecida como organização sindical majoritária
Bonifacio Velázquez
Em 2 de fevereiro passado, o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Frito Lay Companhia Limitada (Sitrafritolay) completou o seu primeiro ano de existência legalmente constituída. Apesar de representar a imensa maioria dos trabalhadores, a empresa subsidiária da PepsiCo na Guatemala se negou a sentar para negociar e preferiu assinar um novo convênio coletivo com o sindicato minoritário.
“Nós nos consolidamos como o Sindicato majoritário do Grupo Frito Lay, e demonstramos que temos toda a vontade de dialogar de maneira aberta e responsável”, disse Bonifácio Velásquez, secretário geral do Sitrafritolay.
Lamentavelmente, a empresa continua desconhecendo a organização.
“Ela nos nega autorizações sindicais e nos desconta horas, sétimo dia e bônus de produtividade de toda a semana. Além disso, nega-se a negociar a pauta de reivindicações, e preferiu assinar o novo convênio com um sindicato minoritário que, além de tudo, representa outra razão social”, denunciou Velásquez.
Diante desta situação, o Sitrafritolay, que atualmente reúne cerca de 900 trabalhadores, de um total de 1300 integrantes do Grupo, e está filiado à Federação Sindical dos Trabalhadores da Alimentação e Similares (FESTRAS), decidiu recorrer à via judicial e o caso está sendo discutido nos tribunais.
“Querem nos impor um convênio coletivo que não assinamos e que não atende às nossas expectativas. Isso é ilegal e não podemos aceitar. Vamos continuar adiante nesta luta”, garantiu o secretário geral do Sindicato.
“Tanto FESTRAS como a UITA continuarão acompanhando e apoiando este importante esforço organizativo”, garantiu David Morales, secretário geral da Federação.
Frito Lay é uma empresa líder na produção e comercialização de petiscos, presente em mais de 42 países. Segundo fontes não oficiais, gera perto de 13 bilhões de dólares (52 bilhões de reais) , isto é, a metade do lucro total do grupo PepsiCo.
Com mais de 24 anos de presença na região centro-americana, a Frito Lay da América Central e Caribe gera mais de 5.800 empregos diretos e 3.000 indiretos, contando com 4 fábricas de produção localizadas na Guatemala, no Panamá, na República Dominicana e em Porto Rico.
Lamentavelmente, a empresa continua desconhecendo a organização.
“Ela nos nega autorizações sindicais e nos desconta horas, sétimo dia e bônus de produtividade de toda a semana. Além disso, nega-se a negociar a pauta de reivindicações, e preferiu assinar o novo convênio com um sindicato minoritário que, além de tudo, representa outra razão social”, denunciou Velásquez.
Diante desta situação, o Sitrafritolay, que atualmente reúne cerca de 900 trabalhadores, de um total de 1300 integrantes do Grupo, e está filiado à Federação Sindical dos Trabalhadores da Alimentação e Similares (FESTRAS), decidiu recorrer à via judicial e o caso está sendo discutido nos tribunais.
“Querem nos impor um convênio coletivo que não assinamos e que não atende às nossas expectativas. Isso é ilegal e não podemos aceitar. Vamos continuar adiante nesta luta”, garantiu o secretário geral do Sindicato.
“Tanto FESTRAS como a UITA continuarão acompanhando e apoiando este importante esforço organizativo”, garantiu David Morales, secretário geral da Federação.
Frito Lay é uma empresa líder na produção e comercialização de petiscos, presente em mais de 42 países. Segundo fontes não oficiais, gera perto de 13 bilhões de dólares (52 bilhões de reais) , isto é, a metade do lucro total do grupo PepsiCo.
Com mais de 24 anos de presença na região centro-americana, a Frito Lay da América Central e Caribe gera mais de 5.800 empregos diretos e 3.000 indiretos, contando com 4 fábricas de produção localizadas na Guatemala, no Panamá, na República Dominicana e em Porto Rico.
Fotos: Giorgio Trucchi
Rel-UITA
22 de fevereiro de 2016
Tradução Luciana Gaffrée