![Os desafios do setor do fumo no Brasil](http://rel-uita.org/archivo/images/stories/flexicontent/l_gerardo-120g1-color.jpg)
![20150618-Rogerio Borges](/archivo/images/stories/para_articulos/20150618-Rogerio_Borges.jpg)
-Representamos principalmente os trabalhadores do fumo. Temos três grandes unidades processadoras que, na época da safra, empregam perto de 4.000 pessoas, contra 9.000 em anos anteriores.
As processadoras do fumo que operam na região são a CTA, a Leaf Tobbaco, que se fundiu com a China Tabaco, a Brasfumo e a italiana TNH.
Com relação à situação do movimento sindical no Brasil, acredito que está em um processo de decadência, devido a que as federações, e até as próprias centrais, deixaram de lado tanto as bases como os sindicatos locais em suas decisões. As decisões são tomadas por altos diretores, que se esqueceram dos trabalhadores da base.
-A divisão do movimento sindical em tantas centrais tampouco ajuda...
-Só piora a situação, aprofundando a divisão política e os personalismos tão ligados à vaidade e que estão levando o sindicalismo brasileiro a se atomizar.
-Quais as suas expectativas com relação ao Encontro dos Trabalhadores do Fumo do Mercosul?
-As melhores, e espero me enriquecer com as experiências transmitidas durante o evento, para poder depois transferi-las aos meus companheiros.
-Como você vê a filiação direta à UITA?
-Como altamente positiva para o nosso Sindicato. Contar com o apoio de uma organização internacional com o alcance da UITA, permitirá que nos aprofundemos em nossa tarefa sindical em benefício de todos os trabalhadores que representamos.
Tradução: Luciana Gaffrée