A concentração foi convocada pela FESTSSABHRA para as 9h, nas Fontes Bethoven, na Colônia Escalón, uma região de lojas, bancos, centros comerciais, escritórios e de condomínios fechados.

Desta concentração, participaram as organizações CSTS, Frente Social e Sindical Salvadorenha FSS, MPR-12, grupos de jovens, comunidades organizadas da cidade e do interior do país. Esses trabalhadores marcharam por várias ruas até chegar à 87ª Av. Norte e ao Passeio General Escalón, onde fica o novo restaurante McDonald´s Paseo, dirigido pela empresa SERVAMATIC S.A. de CV, uma franquia da multinacional.

Neste ano, novamente a questão central dos protestos contra a cadeia McDonald´s está centrada no fato desta nada ter feito com relação aos direitos dos seus trabalhadores e trabalhadoras. Os principais objetivos deste protesto global, conforme seus organizadores, são os seguintes:

• Apoiar os trabalhadores da McDonald´s em greve no mundo inteiro
• Exigir que todo trabalhador trabalhe em condições dignas e com o direito à sindicalização
• Basta de empregos-lixo no McDonald´s

Nos Estados Unidos se desenrolam greves em 200 cidades, onde é exigido um salário mínimo e o respeito ao direito a serem sindicalizados. Também houve greves na França, na Nova Zelândia e na Itália, com as mesmas reivindicações contra a McDonald´s, bem como em todas as empresas de comida rápida, onde os trabalhadores do mundo inteiro lutam pelos mesmos direitos.

Já a Regional Latino-Americana da UITA, da qual é filiada a FESTSSABHRA, informa que, além das acões em 40 países, o seu sindicato filiado no Brasil, o Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis e Restaurantes de São Paulo e Região (SINTHORESP) organizou, junto com a confederação CONTRATUH, uma série de manifestações em Brasília, São Paulo, Goiânia e Salvador.

Neste ano de 2015, a mobilização tanto em El Salvador como no resto do mundo, foi ainda mais importante e impressionante.

Resta então, daqui pra frente, afinar a pressão contra esta transnacional símbolo da indústria de comidas rápidas, para que respeite de uma vez por todas os direitos trabalhistas e sindicais dos seus trabalhadores em todo o mundo.