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O Tio Sam reprime e explora
Em Montevidéu,
Brasil
    Estados Unidos | MCDONALD'S
    Com Luis Alberto dos Santos
    O Tio Sam reprime e explora
    Primeira Reunião Internacional da UITA para o Setor de Comidas Rápidas
    20140609 contratuh-610
    Moacyr Roberto Tesch, presidente da CONTRATUH e Luis Alberto dos Santos, presidente do SINDEHOTÉIS
    A Rel dialogou com Luís Alberto dos Santos, presidente do Sindicato de Trabalhadores no Comércio Hoteleiro e Gastronômico de Curitiba (SINDEHOTEIS), organização filiada à CONTRATUH, que participou da Primeira Reunião Internacional da UITA para o Setor de Comidas Rápidas, realizada nos primeiros dias de maio em Nova Iorque.
    “Percebemos que o mesmo problema que nós sofremos no Brasil com a McDonald´s e com outras redes de comidas rápidas, os trabalhadores norte-americanos também sofrem”, afirmou Luís Alberto.
     
    “Para nós foi uma surpresa descobrir que em um país do primeiro mundo como são os Estados Unidos exista um grau tão alto de repressão e exploração”, analisou.
     
    Integrantes do Sindicato Internacional de Trabalhadores em Serviços (SEIU, na sua sigla em inglês), com os quais a delegação da CONTRATUR se reuniu durante sua estada em Nova Iorque, foram ameaçados pelos gerentes da McDonald´s durante uma manifestação. Os gerentes chegaram a chamar a polícia para reprimir a mobilização.
     
    “Infelizmente, isto acontece com muita frequência nos Estados Unidos. Lá os trabalhadores estão pouco amparados pela legislação trabalhista, o que nos deixa mais vulneráveis diante deste tipo de empresas, coisa que felizmente não acontece no Brasil, onde os sindicatos possuem uma representação maior e onde se destaca a atuação do Ministério Público do Trabalho (MPT)”, afirmou o dirigente.  
     
    Luis Alberto também contou que dentro da dinâmica de trabalho da reunião, foi discutida a visita de grupos aos restaurantes de comida rápida, na cidade, para uma jornada de conscientização e promoção da Jornada de Ação Global.
     
    Dos 12 estabelecimentos que percorremos, só pudemos falar com seis trabalhadores”, relatou.
     
    De acordo com informações do jornal argentino Página 12, o balanço depois da Jornada de Ação Global contra o McDonald´s de 15 de maio passado foi de 137 pessoas presas no país do Tio Sam, onde parece que a liberdade de se organizar é tão flexível como a sua emblemática estátua.
     
    Luís Alberto ao finalizar a entrevista manifesta a importância deste tipo de reuniões.
     
    “Agradeço à UITA por ter me dado a oportunidade de conhecer outra perspectiva sobre a atuação sindical.
     
    É fundamental dividir os problemas que temos em comum relacionados a transnacionais como estas, que aplicam as mesmas políticas em todo o mundo, para assim podermos coordenar ações em prol do trabalho decente” concluiu.
     
    Rel-UITA
    13 de junho de 2014

    Tradução: Luciana Gaffrée

     

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