Em Montevidéu,
Libertar Óscar López Rivera
Um clamor que não cessa
Quando Cuba e Washington decidiram restabelecer relações há pouco mais de um mês, muito se especulou sobre a possível libertação do ativista pela independência de seu país, o porto-riquenho Óscar López Rivera, preso nos Estados Unidos há 33 anos. Porém, o tempo passa e o velho lutador Boricua, de 72 anos, continua definhando em uma prisão norte-americana.
No final de semana passado, milhares de compatriotas de Óscar Lopez Rivera, recordaram-no nas ruas de San Juan, a capital de Porto Rico, por motivo da festa anual que ocorre todos os anos nessa cidade.
Fizeram passeatas levando cartazes com a foto de Óscar, e também dançaram animados ao som de uma comparsa encabeçada por sua filha Clarisa e pela prefeita de San Juan, Carmen Yulín Cruz Soto.
Um gigantone que representava López percorreu várias ruas da cidade, e em vários edifícios apareceram grandes bandeiras com a sua foto.
A mensagem ao presidente dos Estados Unidos Barack Obama era clara, o fim da perseguição a este dirigente detido em 1981 e condenado a 70 anos de prisão, 12 dos quais já cumpriu em condições de isolamento total, um castigo que todas as organizações humanitárias do mundo coincidem em qualificar como tortura.
Quando Obama e o presidente de Cuba Raul Castro começaram em 19 de dezembro o processo de reaproximação entre ambos os países, especulou-se que entre os detidos a serem libertados poderia estar López Rivera.
Um dos que levantou essa possibilidade foi o presidente do Uruguai, José Mujica, com sua relevante participação no processo de conciliação entre Washington e La Habana e que reiteradamente pediu a libertação do Boricua López Rivera.
Dias depois, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, propôs a Obama algo como uma troca, onde seria libertado o dirigente golpista opositor Leopoldo López, preso em Caracas, acusado de tentar derrocar violentamente o governo bolivariano, em troca do ex-dirigente das Forças Armadas de Liberação Nacional de Porto Rico.
Nada até agora aconteceu.
Fizeram passeatas levando cartazes com a foto de Óscar, e também dançaram animados ao som de uma comparsa encabeçada por sua filha Clarisa e pela prefeita de San Juan, Carmen Yulín Cruz Soto.
Um gigantone que representava López percorreu várias ruas da cidade, e em vários edifícios apareceram grandes bandeiras com a sua foto.
A mensagem ao presidente dos Estados Unidos Barack Obama era clara, o fim da perseguição a este dirigente detido em 1981 e condenado a 70 anos de prisão, 12 dos quais já cumpriu em condições de isolamento total, um castigo que todas as organizações humanitárias do mundo coincidem em qualificar como tortura.
Quando Obama e o presidente de Cuba Raul Castro começaram em 19 de dezembro o processo de reaproximação entre ambos os países, especulou-se que entre os detidos a serem libertados poderia estar López Rivera.
Um dos que levantou essa possibilidade foi o presidente do Uruguai, José Mujica, com sua relevante participação no processo de conciliação entre Washington e La Habana e que reiteradamente pediu a libertação do Boricua López Rivera.
Dias depois, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, propôs a Obama algo como uma troca, onde seria libertado o dirigente golpista opositor Leopoldo López, preso em Caracas, acusado de tentar derrocar violentamente o governo bolivariano, em troca do ex-dirigente das Forças Armadas de Liberação Nacional de Porto Rico.
Nada até agora aconteceu.
Rel-UITA
22 de janeiro de 2015
Tradução de Luciana Gaffrée