Se não houver acordo a greve estará deflagrada na unidade de Bragança Paulista
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Bragança Paulista promoveu na manhã dessa terça-feira, 16 de setembro, um ato de protesto em frente à empresa Arcor, instalada na zona norte do Município.
A paralisação durou aproximadamente uma hora e contou com representativa adesão, segundo avaliação do advogado da categoria, José Benedito de Oliveira (Ditinho), e de José Luiz Martins Cardoso, presidente do Sindicato.
“A empresa tem mais um dia para atender às reivindicações. Nós faremos uma reunião com a direção da empresa em São Paulo nesta quarta-feira, 18 de setembro.
Se não houver acordo a greve estará deflagrada na unidade de Bragança Paulista.
As unidades de Campinas e Rio das Pedras já anunciaram que serão solidários às nossas reivindicações e irão aderir à greve”, adiantaram os sindicalistas.
Entre as reivindicações, a mais debatida tem sido a recuperação do horário de almoço, que antes era de 30 minutos, passou para 60 minutos, mas a empresa aumentou um período equivalente, 30 minutos, na jornada de trabalho. “Podemos afirmar que este foi o “estopim” que detonou o movimento de greve”, acrescentou José Luiz.
Ainda na pauta de reivindicações constam a unificação salarial com as regiões de Campinas e Rio das Pedras, de R$ 836,00 para R$ 1.050,00, e que a data base da categoria local seja a mesma das demais unidades, 1º de setembro, e não em fevereiro como ocorre.