14
Noviembre
2016
Sindicato nega proposta ridícula da Nestlé
STIAL
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Foto: www.gironews.com.br
Nas negociações salariais deste ano, nenhuma empresa da base do Stial apresentou proposta pior que a gigante Nestlé, unidade de Cordeirópolis. Durante reunião da segunda-feira (7), a diretoria da marca alimentícia sugeriu um reajuste salarial de 3% para este ano, além de cortar a cesta de natal dos empregados. O sindicato disse não.
“Esta cesta é preenchida com produtos da própria Nestlé, o que reduz seu custo. A empresa está realmente jogando pesado”, afirmou o diretor do Stial, Joselito Inácio.
Esta foi a primeira reunião para as negociações salariais com a empresa, com data-base em novembro.
Além da mirrada proposta salarial e do corte da cesta natalina, a Nestlé ainda sugeriu a redução da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
Ela cairia de R$ 5.000,00 para R$ 4.500,00 no caso da PLR fixa, e de 100% para 90% do salário, no caso da PLR variável.
Outra proposta que irritou os diretores do Stial foi com relação à Ajuda Alimentação – a empresa anunciou uma redução de R$ 575 para R$ 400 neste item.
Para completar, ainda de acordo com as pretensões da Nestlé, o piso salarial na empresa ficaria congelado este ano.
“O argumento é a crise, mas a proposta ficou tão abaixo das expectativas que a negativa do Stial foi imediata”, continuou o diretor.
O índice inflacionário de outubro, base do estabelecimento do reajuste, ainda não foi concluído, mas a julgar pelos meses anteriores deve se fixar entre 8% e 9% - bem distante dos 3% oferecidos pela Nestlé.
“É lamentável que uma empresa tão poderosa enxergue desta maneira uma negociação salarial”, finalizou Inácio.
São cerca de 300 empregados na Nestlé de Cordeirópolis. As negociações seguem, e uma nova reunião está agendada para o dia 16 de novembro.
Esta foi a primeira reunião para as negociações salariais com a empresa, com data-base em novembro.
Além da mirrada proposta salarial e do corte da cesta natalina, a Nestlé ainda sugeriu a redução da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
Ela cairia de R$ 5.000,00 para R$ 4.500,00 no caso da PLR fixa, e de 100% para 90% do salário, no caso da PLR variável.
Outra proposta que irritou os diretores do Stial foi com relação à Ajuda Alimentação – a empresa anunciou uma redução de R$ 575 para R$ 400 neste item.
Para completar, ainda de acordo com as pretensões da Nestlé, o piso salarial na empresa ficaria congelado este ano.
“O argumento é a crise, mas a proposta ficou tão abaixo das expectativas que a negativa do Stial foi imediata”, continuou o diretor.
O índice inflacionário de outubro, base do estabelecimento do reajuste, ainda não foi concluído, mas a julgar pelos meses anteriores deve se fixar entre 8% e 9% - bem distante dos 3% oferecidos pela Nestlé.
“É lamentável que uma empresa tão poderosa enxergue desta maneira uma negociação salarial”, finalizou Inácio.
São cerca de 300 empregados na Nestlé de Cordeirópolis. As negociações seguem, e uma nova reunião está agendada para o dia 16 de novembro.