24
Marzo
2017
CONTRATUH repudia a terceirização
“Querem transformar o trabalhador em responsável pela atual crise econômica que vive o Brasil”
Moacyr Roberto Tesch Auersvald – Presidente CONTRATUH

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH), entidade que representa milhares de trabalhadores em todo o país, vem a público mostrar seu total repúdio à aprovação, na noite desta quarta-feira (22), do PL 4302/98, que institui a terceirização de todas as atividades da empresa, pejotizando e precarizando o trabalhador brasileiro.
Como já ocorreu em outras oportunidades, a Câmara instituiu uma votação às pressas, com relatório inconclusivo e sem ouvir a população ou os movimentos sociais e sindicais. Havendo um sentimento em toda a sociedade de que a casa do povo está legislando para o empresariado.
Como alertado pela CONTRATUH em várias oportunidades, a tentativa de sucatear as leis trabalhistas vem ocorrendo paulatinamente. Um exemplo deste desmonte é o projeto Salão Parceiro (lei 13.352/16), que desobriga salões de beleza em contratar seus funcionários pela CLT e retira direitos dos empregados.
Apesar de todos os protestos e apelos desta confederação, o projeto foi aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Michel Temer, em evento celebrado por inúmeros setores do empresariado.
A CONTRATUH também não aceita o falso discurso de que a terceirização irá gerar mais empregos no país e que a CLT é um impasse para que isso ocorra. Novamente, representantes do setor patronal querem transformar o trabalhador, que é vítima, em responsável pela atual crise econômica que vive o Brasil.
O desemprego recorde é reflexo da maior recessão da história, desencadeada por uma sucessão de erros estratégicos dos últimos governos e casos de corrupção em grandes empresas públicas e privadas que abalaram setores de vital importância para a saúde da nossa economia.
Pesquisas do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontam que oito em cada dez acidentes de trabalho ocorrem com terceirizados.
Neste tipo de relação trabalhista, o funcionário recebe cerca de 25% menos e trabalha até três horas a mais que celetistas. Ou seja, a supressão da CLT nos faz regredir no respeito à vida humana, transformamos o diálogo de patrão e empregado em uma relação empresa-empresa, desprezando o capital humano.
Para termos um real crescimento econômico e geração de empregos, é preciso qualificar e valorizar o trabalhador, investir em tecnologia e agregar valor às nossas commodities, fortalecendo a indústria como um todo.
Mas num pensamento pequeno e de curto prazo, setores patronais erroneamente acreditam que terceirizar se tornou solução mais fácil para o aumento dos lucros em detrimento da mão de obra.
A CONTRATUH continuará na luta para que a CLT seja preservada, buscando a união dos trabalhadores e órgãos de defesa do trabalho. Não existe crescimento sustentável sem respeito à qualidade de vida da nossa força de trabalho.
A matriz energética da nossa nação vem das mãos de milhões de homens e mulheres de coragem, que acordam todos os dias para manter girando toda essa engrenagem que faz funcionar o Brasil. Estes cidadão que merecem, acima de tudo, ser protegidos e valorizados. Por isso, a CONTRATUH continuará firme nessa caminhada.
Como alertado pela CONTRATUH em várias oportunidades, a tentativa de sucatear as leis trabalhistas vem ocorrendo paulatinamente. Um exemplo deste desmonte é o projeto Salão Parceiro (lei 13.352/16), que desobriga salões de beleza em contratar seus funcionários pela CLT e retira direitos dos empregados.
Apesar de todos os protestos e apelos desta confederação, o projeto foi aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Michel Temer, em evento celebrado por inúmeros setores do empresariado.
A CONTRATUH também não aceita o falso discurso de que a terceirização irá gerar mais empregos no país e que a CLT é um impasse para que isso ocorra. Novamente, representantes do setor patronal querem transformar o trabalhador, que é vítima, em responsável pela atual crise econômica que vive o Brasil.
O desemprego recorde é reflexo da maior recessão da história, desencadeada por uma sucessão de erros estratégicos dos últimos governos e casos de corrupção em grandes empresas públicas e privadas que abalaram setores de vital importância para a saúde da nossa economia.
Pesquisas do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontam que oito em cada dez acidentes de trabalho ocorrem com terceirizados.
Neste tipo de relação trabalhista, o funcionário recebe cerca de 25% menos e trabalha até três horas a mais que celetistas. Ou seja, a supressão da CLT nos faz regredir no respeito à vida humana, transformamos o diálogo de patrão e empregado em uma relação empresa-empresa, desprezando o capital humano.
Para termos um real crescimento econômico e geração de empregos, é preciso qualificar e valorizar o trabalhador, investir em tecnologia e agregar valor às nossas commodities, fortalecendo a indústria como um todo.
Mas num pensamento pequeno e de curto prazo, setores patronais erroneamente acreditam que terceirizar se tornou solução mais fácil para o aumento dos lucros em detrimento da mão de obra.
A CONTRATUH continuará na luta para que a CLT seja preservada, buscando a união dos trabalhadores e órgãos de defesa do trabalho. Não existe crescimento sustentável sem respeito à qualidade de vida da nossa força de trabalho.
A matriz energética da nossa nação vem das mãos de milhões de homens e mulheres de coragem, que acordam todos os dias para manter girando toda essa engrenagem que faz funcionar o Brasil. Estes cidadão que merecem, acima de tudo, ser protegidos e valorizados. Por isso, a CONTRATUH continuará firme nessa caminhada.