Assembleias contra terceirização e reformas continuam

“A base do governo e o próprio Temer sentiram o peso da mobilização que vem ocorrendo em todo o país. É preciso continuar essas atividades, para que a história não nos julgue no futuro como omissos, na defesa dos direitos dos trabalhadores”, apontou o presidente do Stial, Artur Bueno Júnior.

Uma greve geral contra as medidas pode ocorrer neste mês. Nos próximos dias, mais empresas da categoria serão visitadas pelo sindicato na região. A Usina Iracema possui cerca de 1,5 mil trabalhadores.

Aprovado pela Câmara em março, o projeto estende a terceirização a todos os setores das empresas, e dificulta a responsabilização da contratante, no caso de não-cumprimento de obrigações trabalhistas.

A proposta é de 1998, e foi “tirada da gaveta” de forma repentina e antidemocrática por deputados ligados ao governo. Temer a sancionou, mas agora promete “suavizá-la” com a Reforma Trabalhista.

Já as reformas Trabalhista e Previdenciária avançam sua tramitação no Congresso Nacional. No caso da primeira, o ponto crítico é a prevalência do negociado sobre o legislado, e a jornada diária de trabalho que pode chegar a 12 horas.

No segundo, a idade mínima de 65 anos para aposentadoria, combinados com 25 anos de contribuição.