Trata-se de um espaço permanente, plural, aberto e diversificado de debate de questões relacionadas aos impactos negativos dos agrotóxicos na saúde do trabalhador, do consumidor, da população e do ambiente, possibilitando a troca livre de experiências e a articulação em rede da sociedade civil, instituições e Ministério Público.
O uso e a aplicação de agrotóxicos via aérea e terrestre foi um dos temas centrais do encontro, o qual a FETAR é contrária à sua utilização em decorrência dos danos diretos à saúde do assalariado rural, bem como do próprio pequeno agricultor familiar.
“Muitas vezes, ao lado de sua propriedade, tem o grande produtor quer usa avião ou mesmo trator para pulverizar suas lavouras com agrotóxicos, que acaba atingido o vizinho”, observa.
Poletto, então, questionou no Grupo de Trabalho do MP como fica a saúde dos trabalhadores, já que a aplicação do veneno pode ser aérea ou terrestre com a utilização de tratores.
O problema da “deriva” no município de Nova Santa Rita, que atingiu, em especial, produtores de orgânicos, igualmente foi bastante questionada.
Uma nova reunião foi agendada para o dia 24 de fevereiro, às 14h. “Precisamos nos unir para resolver o mais rápido possível esse problema, pelo menos seguir na luta para proibir a aplicação no RS do 2,4-D e muitos outros venenos recentemente liberados”, completa Poletto.