Em carta pública divulgada em 21 de janeiro, o Comitê de Familiares dos Detidos e Desaparecidos de Honduras (Cofadeh) e a Rel UITA denunciaram os frequentes ataques e ameaças proferidos contra trabalhadores e trabalhadoras, lideranças de base e dirigentes sindicais, sem que o Estado atue para impedir que novos casos aconteçam.
O documento destaca ainda a perseguição judicial desencadeada contra o Moisés Sánchez, dirigente sindical do STAS, foi iniciada a partir de denúncias de uma proprietária de terras que as aluga para subsidiárias da Fyffes, empresa irlandesa de produtos frescos com sede na Irlanda e que produz frutas em Honduras.
“A Carta é um sinal de que somos solidários aos companheiros de Honduras e um recado para aqueles que querem atacar a liberdade sindical e proibir que os sindicatos defendam os direitos dos trabalhadores.
Esta luta não é local, há um movimento organizado para que as Empresas possam enfraquecer os sindicatos, até mesmo prendendo suas lideranças, e explorar ainda mais os trabalhadores”, destaca Gabriel Bezerra, presidente da CONTAR.