Violência no Campo
19 anos do Massacre de Eldorado
A CONTAG lembra ao poder público, judiciário e à sociedade brasileira o que aconteceu e ainda acontece no meio rural brasileiro.
Foto: CONTAG
A CONTAG aproveita a ocasião dos 19 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás para lembrar ao poder público, judiciário e à sociedade brasileira e ao mundo todo, que as mortes dos trabalhadores rurais, em 17 de abril de 1996 em Eldorado dos Carajás no Pará, são uma demonstração do que aconteceu e ainda acontece todos os dias no meio rural brasileiro.
A data reivindica uma Reforma Agrária ampla, de qualidade e com a garantia dos direitos para todos e todas que vivem no campo. Uma reforma agrária que não seja só a conquista de um pedaço de chão, mas que ofereça condições sociais e econômicas para que a população do meio rural possa ter uma vida justa, digna e com qualidade.
Que prime pela segurança, soberania alimentar e nutricional de todos os povos. Que o dia do Massacre de Carajás sirva como um referencial de luta permanente, que nos incomode para seguirmos empunhando as bandeiras da luta pela reforma agrária, por uma política diferenciada para a agricultura familiar e pelos direitos dos assalariados e assalariadas rurais.
Assim, prossigamos na luta, desde as nossas delegacias sindicais de base, perpassando pelos sindicatos, Federações e pela CONTAG, afirmando que o desenvolvimento brasileiro deve incluir crescimento econômico, justiça, participação social e preservação ambiental. Sempre privilegiando o ser humano na sua integralidade e possibilitando a construção da cidadania.
Com nossas bandeiras hasteadas e com um grito que vem da terra e ecoa nas nossas gargantas continuaremos a dizer NÃO ao modelo de desenvolvimento excludente e concentrador de terra e de renda, praticado pelo agronegócio e suas grandes empresas.
Vale ressaltar que nesta importante data, dia 17 de abril, representada por seu vice-presidente e secretário de Relações Internacionais, William Clementino, a CONTAG esteve presente em uma Sessão Solene na Assembleia Legislativa do Distrito Federal, em alusão ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Reforma Agrária. Nesta solenidade, foi lembrado o Massacre de Carajás como referencial do quanto ainda precisamos avançar na luta pela terra.
Que prime pela segurança, soberania alimentar e nutricional de todos os povos. Que o dia do Massacre de Carajás sirva como um referencial de luta permanente, que nos incomode para seguirmos empunhando as bandeiras da luta pela reforma agrária, por uma política diferenciada para a agricultura familiar e pelos direitos dos assalariados e assalariadas rurais.
Assim, prossigamos na luta, desde as nossas delegacias sindicais de base, perpassando pelos sindicatos, Federações e pela CONTAG, afirmando que o desenvolvimento brasileiro deve incluir crescimento econômico, justiça, participação social e preservação ambiental. Sempre privilegiando o ser humano na sua integralidade e possibilitando a construção da cidadania.
Com nossas bandeiras hasteadas e com um grito que vem da terra e ecoa nas nossas gargantas continuaremos a dizer NÃO ao modelo de desenvolvimento excludente e concentrador de terra e de renda, praticado pelo agronegócio e suas grandes empresas.
Vale ressaltar que nesta importante data, dia 17 de abril, representada por seu vice-presidente e secretário de Relações Internacionais, William Clementino, a CONTAG esteve presente em uma Sessão Solene na Assembleia Legislativa do Distrito Federal, em alusão ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Reforma Agrária. Nesta solenidade, foi lembrado o Massacre de Carajás como referencial do quanto ainda precisamos avançar na luta pela terra.
Trazendo à memória o massacre de Carajás
No Massacre de Eldorado dos Carajás dezenove trabalhadores rurais foram mortos pela Polícia Militar, em 17 de abril de 1996, no mencionado município no sul do estado do Pará.
O confronto ocorreu quando 1.500 trabalhadores/as rurais, que estavam acampados/as na região, decidiram fazer uma marcha em protesto contra a demora na desapropriação de terras, principalmente as da Fazenda Macaxeira.
Segundo dados do legista Nelson Massini, 10 dos 19 trabalhadores foram executados à queima-roupa, e 7 foram mortos por instrumentos cortantes, como foices e facões.
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG- Barack Fernandes
Rel-UITA
23 de abril de 2015