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 Os trabalhadores em hotéis da Bahia continuam mobilizados
Em Montevidéu,
Brasil
HRCT
Com Moacyr Tesch

Os trabalhadores em hotéis da Bahia continuam mobilizados

Em diálogo com A Rel, Moacyr Tesch, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH) afirmou que os trabalhadores filiados ao Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis (SINDHOTEIS) continuam mobilizados por tempo indeterminado já que não houve avanços na negociação salarial.
“Os trabalhadores em hotéis da Bahia reclamam um aumento no piso salarial de 10 por cento, considerando que o salário básico da categoria está em 720 reais, uns 320 dólares, apenas um pouco maior do que o salário mínimo nacional que é de 668 reais (300 dólares).
 
Os empresários do setor, por sua parte, se negam a negociar e oferecem apenas 5 por cento – continuou o dirigente – por essa razão os trabalhadores iniciaram na semana passada uma série de ações sindicais.  
 
Moacyr também se lembra de que o valor atual do piso salarial de um trabalhador em hotel na Bahia é menor do que o que custa por dia um quarto em alguns desses hotéis denunciados pelo Sindicato.  
 
De acordo com o dirigente, a greve foi feita nos hotéis que hospedam as equipes de futebol que estão participando da Copa das Confederações, como medida de pressão para a patronal melhorar a sua proposta.
 
Para os empresários os prejuízos com a paralisação foram importantes já que, para poder cumprir com os serviços prometidos, tiveram que contratar terceirizados, além de verem a marca do hotel exposta na imprensa nacional e internacional que está cobrindo o evento esportivo.  
 
Por outro lado, o dirigente informou que a patronal deu entrada em uma medida cautelar na Justiça do Trabalho, solicitando a suspensão das medidas sindicais e a Justiça se pronunciou de forma favorável aos empresários, ordenando que 50 por cento dos grevistas retornem ao trabalho.  
 
“Se por um lado vamos recorrer desta medida, estamos tentando que os trabalhadores acatem a decisão da justiça, mas eles se negam a voltar ao trabalho sem que lhes seja oferecida uma proposta séria”, indicou Moacyr e prosseguiu “até o momento não houve uma resposta favorável às nossas reivindicações, por essa razão continuaremos adotando todas as medidas sindicais que estiverem ao nosso alcance para melhorar as condições dos trabalhadores e para lhes garantir um salário digno”, enfatizou.

  

 

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Foto: Darío Falero

 

Rel-UITA
27 de junho de 2013
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