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Back Mais precarização, menos direitos
Mais precarização, menos direitos
Em Montevidéu,
Peru
SOCIEDADE
Com Julio Falla
Mais precarização, menos direitos
Os trabalhadores se mobilizam
contra medidas do governo
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Foto: FNT-CGTP-ABA
Organizações sindicais marcharam em várias cidades exigindo a revogação da Lei 013/2014 que permite aos empresários realizar demissões em massa. Também exigem o fim de um projeto, que está sendo estudado no Congresso, para permitir diminuir os salários que superarem os mil dólares mensais.
“As mobilizações do dia 8 de abril passado foram muito numerosas, porque nós trabalhadores e trabalhadoras peruanos estamos dispostos a defender os nossos direitos contra esta série de medidas anti-operárias que vêm sendo tomadas pelo governo de Ollanta Humala”, disse para A Rel, Julio Falla, presidente da Federação dos Trabalhadores da Alimentação do Peru (FNT-CGTP-ABA).

A lei em questão foi aprovada no final de 2014 e permite que o setor empresarial demita até 5 por cento dos trabalhadores de empresas que argumentarem que sua solvência econômica está em risco.

“Foi incluída uma norma que, se aprovada, dará aos patrões o direito de diminuir aqueles salários que superarem os mil dólares mensais”.

Propõem, para isto, pagar 80 por cento em dinheiro e os 20 por cento restantes em bônus, um desrespeito total pelos trabalhadores”, indicou Falla.

Já no início do ano, o movimento sindical e estudantil peruano tinha se mobilizado contra a denominada Ley Pulpín, que retirava direitos historicamente adquiridos pelos trabalhadores como férias, décimo terceiro, abonos de família e compensações por tempo de serviço.

As mobilizações conseguiram que esta norma fosse finalmente revogada, no final de janeiro passado.

Segundo informou o dirigente, mais de 30 mil pessoas participaram das marchas promovidas pelos sindicatos, ainda que os meios de comunicação não tenham divulgado.

“Gostaria de agradecer o apoio e a visibilidade internacional que a Rel-UITA oferece a todos os trabalhadores peruanos, sobre a nossa problemática”, finalizou.

 

Rel-UITA
13 de abril de 2015
Tradução de Luciana Gaffrée
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