Em Managua,
Com Linares Díaz Cabral
Negociação com a Bepensa Dominicana entra na etapa de mediação
Empresa obstinada em cortar direitos trabalhistas já consolidados
Foto: Bernabel Matos
No dia 17 de agosto, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Bepensa Dominicana SA (Sinatrabedsa) e a engarrafadora da Coca Cola na República Dominicana começaram a fazer a revisão do Convênio Coletivo. Após oito reuniões infrutíferas, onde primou a falta de disposição para o diálogo por parte da empresa, o Sindicato decidiu dar por terminada a etapa de negociação direta e solicitou mediação.
De acordo com um comunicado emitido pelo Sinatrabedsa, a empresa estaria pretendendo condicionar a revisão das cláusulas econômicas à renúncia aos direitos adquiridos, assim como pretende incluir disposições que desrespeitam a legislação trabalhista dominicana.
“Desde o início, a Bepensa se recusou a negociar cláusula por cláusula e vem pretendendo condicionar a revisão de nossas propostas à aceitação prévia de modificações que afetariam gravemente os direitos adquiridos”, disse para A Rel, Linares Días Cabral, secretário geral do Sinatrabedsa.
O dirigente sindical mencionou, entre outras coisas, a pretensão da empresa em reduzir a um só ajudante nas rotas com menos de 650 caixas, eliminar os tickets de alimentação e o pagamento total das licenças médicas.
Além disso, apresentou uma primeira proposta de ajuste salarial, considerada pelo sindicato como muito abaixo das suas expectativas, e distante da boa situação econômico-financeira da empresa.
Em junho passado, a Bepensa Dominicana S.A. inaugurou a sua primeira linha de latas no país, com um investimento de mais de um milhão de dólares, e uma capacidade instalada para produzir 1.800 caixas por hora.
A empresa também abriu um depósito em seu centro de distribuição em La Romana, que servirá de apoio para a distribuição na região leste do país.
Em oito anos, a Bepensa Dominicana S.A. investiu no país mais de 200 milhões de dólares.
Atualmente, controla mais de 50% do mercado de refrigerantes da ilha caribenha.
“Já tivemos oito reuniões com a empresa, que sempre manteve uma atitude fechada. A empresa está decidida em desmontar e eliminar conquistas consolidadas e isto não podemos aceitar”, destacou Díaz Cabral.
Diante desta situação, o Sinatrabedsa decidiu concluir esta etapa de negociação direta e solicitar a mediação.
“Desde o início, a Bepensa se recusou a negociar cláusula por cláusula e vem pretendendo condicionar a revisão de nossas propostas à aceitação prévia de modificações que afetariam gravemente os direitos adquiridos”, disse para A Rel, Linares Días Cabral, secretário geral do Sinatrabedsa.
O dirigente sindical mencionou, entre outras coisas, a pretensão da empresa em reduzir a um só ajudante nas rotas com menos de 650 caixas, eliminar os tickets de alimentação e o pagamento total das licenças médicas.
Além disso, apresentou uma primeira proposta de ajuste salarial, considerada pelo sindicato como muito abaixo das suas expectativas, e distante da boa situação econômico-financeira da empresa.
Em junho passado, a Bepensa Dominicana S.A. inaugurou a sua primeira linha de latas no país, com um investimento de mais de um milhão de dólares, e uma capacidade instalada para produzir 1.800 caixas por hora.
A empresa também abriu um depósito em seu centro de distribuição em La Romana, que servirá de apoio para a distribuição na região leste do país.
Em oito anos, a Bepensa Dominicana S.A. investiu no país mais de 200 milhões de dólares.
Atualmente, controla mais de 50% do mercado de refrigerantes da ilha caribenha.
“Já tivemos oito reuniões com a empresa, que sempre manteve uma atitude fechada. A empresa está decidida em desmontar e eliminar conquistas consolidadas e isto não podemos aceitar”, destacou Díaz Cabral.
Diante desta situação, o Sinatrabedsa decidiu concluir esta etapa de negociação direta e solicitar a mediação.
Um caminho sem volta
A defesa dos direitos antes de qualquer outra coisa
Após a apresentação do pedido de mediação, as autoridades do Ministério do Trabalho fixaram para o dia 29 de setembro o reinício das negociações na sede do ministério.
“Esperamos que a mediação das autoridades do trabalho sirva para que a empresa reveja sua posição, e para que o processo de negociação se mantenha alinhado às leis”, explicou o secretário geral do Sinatrabedsa.
Díaz Cabral também informou que, com o apoio da Federação Nacional dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação (FENTIAHBETA), a Confederação Nacional da Unidade Sindical (CNUS) e as organizações filiadas à UITA e à Felatrac coordenarão mobilizações de apoio à comissão negociadora sindical.
“Alertamos a todas as organizações irmãs para que fiquem atentas e preparadas a nos oferecer a mais ampla solidariedade e apoio nacional e internacional”, concluiu o dirigente sindical.
“Esperamos que a mediação das autoridades do trabalho sirva para que a empresa reveja sua posição, e para que o processo de negociação se mantenha alinhado às leis”, explicou o secretário geral do Sinatrabedsa.
Díaz Cabral também informou que, com o apoio da Federação Nacional dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação (FENTIAHBETA), a Confederação Nacional da Unidade Sindical (CNUS) e as organizações filiadas à UITA e à Felatrac coordenarão mobilizações de apoio à comissão negociadora sindical.
“Alertamos a todas as organizações irmãs para que fiquem atentas e preparadas a nos oferecer a mais ampla solidariedade e apoio nacional e internacional”, concluiu o dirigente sindical.
Rel-UITA
2 de outubro de 2015
Tradução: Luciana Gaffrée