Com Rogério Borges
-Sobretudo, fiquei tranquilo, porque foi o que eu esperava. Pessoalmente, creio que é muito importante contar com a representação sindical em nível internacional, para que se dê visibilidade à problemática atualmente enfrentada pelo setor de produção do tabaco.
Não só para os sindicatos e organizações específicas, mas também para os trabalhadores de outros setores da produção.
Nesse sentido, a Coordenadoria nos dará uma dimensão internacional.
-Quais, em sua opinião, são os grandes desafios da COTTAM?
- O principal desafio será a organização interna e a definição de uma estratégia comum aos sindicatos que a integram.
Melhorar no curto prazo o que atualmente falha no setor e, principalmente, lutar contra esta ideia que ronda o imaginário coletivo, de que os trabalhadores do tabaco são os culpados pelos males decorrentes do consumo do cigarro.
Deixar claro que não somos criminosos, somos trabalhadores.
- Como você vê esta Coordenadoria, em sua maioria integrada por companheiros de luta da velha guarda?
- Será um ponto de encontro para nós trabalhadores do setor, que há muito tempo estamos no caminho sindical, lutando em defesa de nossos direitos.
Será o espaço para confluir experiência, trocar informações sobre o setor, sobretudo entre os países do Mercosul e, a partir daí, com o mundo inteiro.
Por outro lado, ter reencontrado Enildo (Iglesias) foi um enorme prazer, porque só tenho boas lembranças dele.
O ano de 1989 foi marcado por uma forte luta em nossa região (Rio Grande do Sul) e Enildo esteve presente, sendo um fundamental apoio naquela época.
A sexta reunião será em Venâncio Aires e em Santa Cruz e, portanto, esperamos vocês por lá!
Tradução Luciana Gaffrée