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En Managua,
Com Arley Bonilla Ramírez
Cortadores de cana do Engenho Risaralda se declaram em greve
Denunciam perseguição sindical e exigem contratação direta e estabilidade
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Foto: Giorgio Trucchi
Desde cedo, na segunda-feira 2 de março, cerca de 500 cortadores de cana filiados ao Sindicato Nacional de Trabalhadores da Indústria Agropecuária (Sintrainagro) no Engenho Risaralda, localizado no Valle del Cauca, bloquearam a entrada do Engenho e iniciaram uma greve indefinida.
Arley Bonilla Ramírez, presidente da seccional Sintrainagro Engenho Risaralda, explicou para A Rel as características deste conflito.
-Quais são os motivos que levaram os cortadores de cana a entrar em greve?
-Não foi algo improvisado, mas consequência da atitude irresponsável do Engenho Risaralda. Durante mais de um ano estamos denunciando a política de constante perseguição sindical e de reiterada violação do Convênio Coletivo, e só temos recebido mais perseguição como resposta.
O Engenho Risaralda continua terceirizando a contratação dos cortadores de cana por meio de intermediários disfarçados de Sociedades Anônimas Simplificadas (SAS). Eles se negaram a nos receber e a dialogar com a nossa seccional e estão aprofundando a mecanização no corte da cana.
Estão substituindo a mão-de-obra pelas máquinas, afetando gravemente a estabilidade trabalhista e os salários.
Além disso, há dezenas de demitidos). Não aguentamos mais esta situação que nos deixa à beira da miséria. Não nos deixam outra opção que não seja a greve.
-O que vocês pedem à empresa?
-Exigimos do Engenho Risaralda que pare com a perseguição sindical, que reintegre os trabalhadores demitidos e que deixe de terceirizar a contratação dos cortadores de cana.
Como é possível que nós, cortadores que há 20 anos trabalhamos na empresa, sejamos obrigados a assinar contratos medíocres e ilegais de três meses ou por hora de trabalho?
Exigimos, também, a contratação direta e sem data de término, o fim dos contratadores e dos intermediários exploradores – assim como fez a maioria dos engenhos no Valle del Cauca – e o respeito incondicional ao direito que temos à sindicalização e à negociação coletiva.
-Quantas pessoas se uniram à greve?
-Até o momento, já são cerca de 500 cortadores de cana provenientes de vários municípios da região. Desde as 6 da manhã do dia 2 de março, nós nos concentramos na entrada do Engenho Risaralda de forma pacífica.
Mas hoje na madrugada fomos atacados violentamente pelos integrantes do Esquadrão Móvel Antidistúrbios (ESMAD) e há vários feridos.
É por isso que, agora mais do que nunca, precisamos do apoio e da solidariedade da UITA e do movimento sindical nacional e internacional.
-Quais são os motivos que levaram os cortadores de cana a entrar em greve?
-Não foi algo improvisado, mas consequência da atitude irresponsável do Engenho Risaralda. Durante mais de um ano estamos denunciando a política de constante perseguição sindical e de reiterada violação do Convênio Coletivo, e só temos recebido mais perseguição como resposta.
O Engenho Risaralda continua terceirizando a contratação dos cortadores de cana por meio de intermediários disfarçados de Sociedades Anônimas Simplificadas (SAS). Eles se negaram a nos receber e a dialogar com a nossa seccional e estão aprofundando a mecanização no corte da cana.
Estão substituindo a mão-de-obra pelas máquinas, afetando gravemente a estabilidade trabalhista e os salários.
Além disso, há dezenas de demitidos). Não aguentamos mais esta situação que nos deixa à beira da miséria. Não nos deixam outra opção que não seja a greve.
-O que vocês pedem à empresa?
-Exigimos do Engenho Risaralda que pare com a perseguição sindical, que reintegre os trabalhadores demitidos e que deixe de terceirizar a contratação dos cortadores de cana.
Como é possível que nós, cortadores que há 20 anos trabalhamos na empresa, sejamos obrigados a assinar contratos medíocres e ilegais de três meses ou por hora de trabalho?
Exigimos, também, a contratação direta e sem data de término, o fim dos contratadores e dos intermediários exploradores – assim como fez a maioria dos engenhos no Valle del Cauca – e o respeito incondicional ao direito que temos à sindicalização e à negociação coletiva.
-Quantas pessoas se uniram à greve?
-Até o momento, já são cerca de 500 cortadores de cana provenientes de vários municípios da região. Desde as 6 da manhã do dia 2 de março, nós nos concentramos na entrada do Engenho Risaralda de forma pacífica.
Mas hoje na madrugada fomos atacados violentamente pelos integrantes do Esquadrão Móvel Antidistúrbios (ESMAD) e há vários feridos.
É por isso que, agora mais do que nunca, precisamos do apoio e da solidariedade da UITA e do movimento sindical nacional e internacional.
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Engenho Risaralda | Foto: ingeniorisaralda.com
Rel-UITA
6 de março de 2015
Tradução: Luciana Gaffrée