Back
sindicatos 
Conflito na FEMSA de Marília
Conflito na FEMSA de Marília
Em Montevidéu,
Com Wilson Vidoto
Conflito na FEMSA de Marília
Sem acordo na negociação salarial, trabalhadores decidem pelo estado de greve
Foto: Gerardo Iglesias
Em 5 de maio passado, os trabalhadores da fábrica da franquia da Coca Cola no município paulista de Marília se declararam em estado de greve, devido ao fato de não terem chegado a nenhum acordo com a companhia com relação às clausulas salariais.
De acordo com as informações dadas a A Rel por Wilson Vidoto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Marília e Região (STIAM), a FENSA está irredutível em sua proposta salarial, o que levou os trabalhadores a tomarem medidas sindicais.
“Após várias instâncias de negociação, a empresa está irredutível ao oferecer um aumento salarial abaixo da inflação do período, e isto os trabalhadores rejeitam categoricamente”, enfatizou.
Para o dirigente, o reajuste baseado na inflação sequer é um tema de discussão, o que deve ser negociado é um aumento real.
“Estamos pedindo um aumento correspondente à inflação passada e mais 5 por cento de aumento real, o que em termos percentuais seria um reajuste de 11,75 por cento e, por outro lado, também reivindicamos um piso salarial de 1.500 reais e uma cesta básica de 350 reais.
Infelizmente, até a data a companhia vem se negando em discutir essas questões e, em virtude da postura tomada pela empresa, os trabalhadores decidiram se declarar em estado de greve”.
Vidoto informou também que hoje, dia 22 de maio, será realizada uma nova assembleia e se a empresa não apresentar uma nova proposta até amanhã, 23 de maio, o Sindicato intimará a empresa a se manifestar até o dia 6 de junho.
“Se até o dia 6 de junho, antes do início da Copa do Mundo Brasil 2014, a FEMSA não apresentar uma proposta melhor, paralisaremos as atividades no dia 8 daquele mês”, indicou.
Foto: STIAM
Rel-UITA
26 de maio de 2014