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Trabalhadores da Coca Cola param por 24 horas
Em Montevidéu,
Uruguai
COCA COLA
Com Gustavo Sotelo
Trabalhadores da Coca Cola
param por 24 horas
Contra a discriminação sindical e o corte na folha de pagamentos
20140402 sotelo-610b
Foto: Gerardo Iglesias
Na quinta-feira, 3 de abril, o Sindicato dos Trabalhadores da Coca Cola (STCC) paralisou as atividades na empresa. A Rel dialogou com Gustavo Sotelo, secretário de Organização do STCC, para saber qual a origem do conflito e quais medidas serão tomadas.
-Como começou o conflito que os levou a esta paralisação?
-Há alguns meses, quando a Federação de Transporte de Bebidas (FETRABE), que são os freteiros contratados pela Montevideo Refrescos SA, engarrafadora da Coca Cola Company no Uruguai, realizou mudanças na operação do trabalho.
 
Essas mudanças operacionais geraram uma redução de pessoal que afetou vários motoristas filiados e não filiados ao Sindicato. Devido a isso, começou uma negociação, onde a conclusão foi uma resolução tripartite, em meados de dezembro de 2013.
 
Discriminação
 
-O que aconteceu agora?
-O que reavivou o conflito com a FETRABE, e consequentemente com a Coca Cola, foi o fato de que em janeiro, em uma das empresas transportadoras, havia um posto livre, e em lugar de darem prioridade para a contratação dos trabalhadores que tinham sido demitidos no final do ano passado, alguns deles com 25 anos de experiência no ofício, a empresa contratou um ajudante de motorista, que não é filiado ao Sindicato.
 
Outra reivindicação nossa é que, devido à reestruturação ocorrida no final de 2013, vários trabalhadores perderam o seu emprego e a companhia, durante esse período, absorveu somente aqueles que não eram filiados ao STCC.
 
O caso deste companheiro, motorista com mais de 25 anos de experiência, é o mais claro exemplo de que a FETRABE tem uma política de discriminação sindical.
 
Paralisação por 24 horas
 
-Quais medidas o Sindicato está tomando?
-Há uma semana intensificamos as assembleias informativas, tanto na unidade de Montevidéu como nos depósitos do interior, onde encontramos uma férrea resistência da patronal.
 
Em San José, por exemplo, os trabalhadores foram reprimidos pela força policial quando realizavam uma destas assembleias.
 
-Isto afetou a distribuição dos produtos?
-Atrasou, mas não deixamos de entregar os produtos ao comércio. Até hoje os transportadores estão distribuindo a mercadoria sem qualquer paralisação.
 
-Quais medidas vocês preveem para mais adiante?
-Ontem realizamos uma Assembleia Geral Nacional com paralisação de 24 horas, para decidir quais medidas sindicais aplicaremos caso a Coca Cola não intervenha no conflito que estamos mantendo com a FETRABE.  
 
Analisamos a situação e esperamos encontrar uma saída consensual para este conflito e assim evitar uma paralisação mais longa.
 
Na semana passada, nos reunimos com Pablo Quiroga, secretário geral da Federação Latino-americana de Trabalhadores da Coca Cola (Felatrac), o qual se solidarizou com a nossa luta e se comprometeu em oferecer um amplo apoio ao nosso Sindicato. 
 
Rel-UITA
7 de abril de 2014

 Tradução: Luciana Gaffrée

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