Congresso da FTTRA
-Esperemos que, neste ano de 2016, seja alcançada a unidade fundamental para que todos os sindicatos possam estar representados em uma só Confederação Geral do Trabalho. Para isso estamos trabalhando.
Também estamos lutando pela conquista de um salário digno que acompanhe o custo de vida de nossos trabalhadores. Está claro que se cairmos não nos recuperaremos mais, por isso estamos tentando mantê-lo.
-O que você achou do congresso?
-Achei que foi positivo, porque foram apresentadas muitas preocupações dos congressistas com a unidade do movimento operário, como o problema da inflação e outras tantas coisas que realmente afetam demais o trabalhador.
No ano passado, o congresso terminou bastante bem, mas neste ano ele começou denunciando alguns problemas com os trabalhadores da cura, secagem e armazenagem: antes trabalhavam oito meses, e agora só dois ou três, e praticamente até o ano que vem não vão mais trabalhar.
Se eles não tiverem outro trabalho, ou algo que lhes gere renda, ficam desamparados, eles e suas famílias.
Devido ao que estão padecendo, somos solidários com eles e lhes oferecemos um serviço médico total por um preço muito módico.
-Aproxima-se outra reunião com os companheiros do tabaco da região?
-Exatamente, e já estamos organizando essa próxima atividade. Infelizmente, eu não pude viajar para Montevidéu, quando se reuniram na última vez. É minha intenção, através da Rel-UITA, convidar os companheiros do tabaco do Uruguai e do Brasil para se juntarem a nós, aqui na Argentina, com a finalidade de trocarmos ideias e vermos como estão as coisas em cada país.