A Rel conversou com Célio Elias, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Carne de Criciúma e Região (SINTIACR), que representa quase 5 mil trabalhadores da JBS no estado, para que nos desse um posicionamento sobre o conflito.
O dirigente informou que a greve começou com um alto índice de adesão, gerando uma rápida reação da empresa.
“Permanecemos com um alto índice de paralisação, tanto na fábrica de Forquilhinha como na de Nova Veneza e, como resposta para a grande mobilização que viemos desenvolvendo desde domingo 14, a JBS solicitou uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Santa Catarina, marcada para a próxima quinta-feira 18”, declarou Célio.
Conforme informações do Elias, nesta tarde os trabalhadores se reunirão em assembleia e definirão se manterão a greve até a audiência no TRT, ou se preferirão interrompê-la até a chegada de uma nova proposta da empresa.
“A mobilização e a greve que realizamos nestas três fábricas frigoríficas da JBS demonstra que contamos com um Sindicato forte e organizado, que lutará pela defesa dos direitos e das reivindicações de seus trabalhadores”, disse.
“O apoio e a difusão que foi dada a este conflito pela Rel-UITA reforçam a nossa tarefa de fazer com que a transnacional JBS concorde em apresentar uma nova e melhor proposta.
Confiamos em que o conflito seja solucionado o mais rápido possível, pelo bem de todos”, concluiu o dirigente.
Publicado por Darío Falero