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Acordo parcial na Marfrig
Em Montevidéu,
Brasil
FRIGORÍFICOS
Com Dulce Elena Ferreira
Acordo parcial na Marfrig
Depois de paralisar as duas plantas frigoríficas da transnacional produtora de carnes em Promissão, o Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Araçatuba, que representa os operários do frigorífico, chegou a um acordo salarial, deixando pendentes algumas cláusulas sobre Saúde e Segurança que serão debatidas, agora, no dia 12 de julho.
Conforme informou a A Rel, a presidente do STIA-Araçatuba, Dulce Helena Ferreira, nos dias 20 e 21 de junho passados, os trabalhadores e trabalhadoras das duas plantas frigoríficas da Marfrig no município de Promissão paralisaram suas atividades por ter a companhia se negado a apresentar uma proposta de reajuste salarial de acordo com o reivindicado pelo Sindicato.
 
“Foi necessário decretar a paralisação, já que a Marfrig se negava a negociar um aumento salarial, explicou a dirigente. “Nos dias 20 e 21 de junho –continuou- realizamos assembleias nos diferentes turnos das duas plantas da transnacional em Promissão.
 
Se por um lado a medida foi considerada exagerada pelos representantes da empresa, surtiu o efeito esperado pelos trabalhadores: conquistamos um reajuste de 8 por cento e um ticket alimentação de 130 reais (65 dólares), embora tenha ficado pendente a negociação de outras cláusulas referentes a uniformes de trabalho e aos horários compensatórios”, assinalou.
 
Para a dirigente as negociações com esta transnacional nunca foram fáceis, mas nos últimos tempos o Ministério Público do Trabalho se envolveu no assunto e a Marfrig foi multada por descumprimento reiterado com os trabalhadores, o que facilitou as recentes negociações.
 
“Se a Marfrig não cumprir com o acordado, o Sindicato automaticamente acionará o Ministério Público, que agora também conta com a NR 36, para fazer com que as empresas do setor frigorífico se ajustem ao disposto pela lei em termos de Saúde e Segurança de seus trabalhadores.
 
Na próxima sexta, 12 de julho, está prevista uma nova reunião com a Direção da empresa para tratar dos pontos pendentes. Considero que o contexto é favorável e que também haverá acordo para essas cláusulas”, concluiu Dulce.
  

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Foto: Carlos Reinaldo Silva

  

 

Rel-UITA
11 de julho de 2013
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