“Estamos aguardando a sentença da justiça trabalhista, porque não houve acordo. A empresa insiste em oferecer um aumento irrisório e em mexer no plano de saúde dos trabalhadores”, disse.

Na opinião de Célio, a decisão de passar o caso para a justiça trabalhista foi tomada, principalmente, considerando que o TRT assinalou que os direitos já concedidos não podem ser retirados dos trabalhadores.

 “Esperamos uma sentença favorável que mantenha os benefícios anteriores e avance nas novas reivindicações. A sentença judicial será divulgada antes da segunda quinzena de fevereiro”, informou.

Em meados de dezembro, os trabalhadores dos três frigoríficos, que a transnacional do setor das carnes possui no estado de Santa Catarina, iniciaram uma greve diante da negativa da empresa em oferecer uma melhor proposta salarial e por não respeitar os direitos já adquiridos pelos trabalhadores.

Com uma adesão significativa, a medida de força se prolongou até que a JBS solicitou a mediação do Ministério do Trabalho.

A etapa de conciliação também não gerou resultados positivos e, por essa razão, o SINTIACR decidiu entrar com uma ação trabalhista contra a transnacional, que aliás é notícia todos os dias, e não precisamente por sua “grandeza”.