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Nos estados, aconteceram, simultaneamente, ocupações nas agências e gerências do INSS e em superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Em todo o Brasil, mais de 100 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais ocuparam agências, gerências e superintendências da Previdência Social de centenas de municípios, espalhados por 20 estados e o Distrito Federal.
Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Tocantins, Pará, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.
O número superou o esperado pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.
O objetivo das mobilizações é deixar clara para o governo federal interino, para o Congresso Nacional e para toda a sociedade a posição contrária a qualquer tipo de retrocesso nos direitos dos(as) trabalhadores(as), especialmente no que diz respeito à previdência social.
As ocupações começaram bem cedo, muito antes do início do expediente das agências, gerências e superintendências da Previdência Social, e se estenderam ao longo do dia.
As ruas do interior do país e de várias capitais foram tomadas pelos milhares de trabalhadores que levantaram as bandeiras do MSTTR e também faixas com suas demandas.
Para o presidente da CONTAG, Alberto Ercílio Broch, esse é um dia histórico para o Movimento Sindical, pois marca a força de mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras rurais brasileiros.
“Vamos continuar na luta para defender nossos direitos! Não admitiremos nenhum retrocesso, nenhum direito a menos.
Queremos ainda a melhoria dos serviços da Seguridade Social, queremos que sejam recompostos o MDA e o MPS, espaços onde pode haver a discussão e execução de políticas para ampliar o desenvolvimento solidário e sustentável do campo, da floresta e das águas”, afirma o presidente da CONTAG.