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Sem acordo, sindicato decreta estado de greve
Em Marília, José Francisco dos Santos
Brasil
COCA COLA
Com Wilson Vidoto
Coca Cola Marília
Sem acordo, sindicato
decreta estado de greve
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Foto: Gerardo Iglesias
Com data base em maio, mês que os trabalhadores deveriam ter o reajuste salarial, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Marília e Região (STIAM), realizou nesta segunda-feira, assembleia com os trabalhadores da Coca Cola (Femsa), na sede do Sindicato, onde foi passado os rumos das negociações do setor até o momento.
"Em função de uma crise implantada a empresa vem se recusando a reajustar o salário dos trabalhadores, inclusive querendo reduzir alguns benefícios já conquistados como: adicional de horas extras, adicional noturno, implantar desconto no ticket alimentação e restaurante; aumentar o desconto no plano de saúde", explicou o presidente do sindicato Wilson Vidoto Manzon.

O dirigente lembrou também que hoje em dia, estes trabalhadores têm dos melhores acordos da Femsa a nível de estado e por isso não vão aceitar nenhum tipo de negociação que envolva redução de salários ou implantação de descontos extras que não estejam dentro da convenção.

Por esse motivo o sindicato realizou a assembleia nesta segunda-feira para apresentar aos trabalhadores sua posição, inclusive com relação ao reajuste de salário. A empresa não quer dar nenhum aumento real, sendo que a inflação dos meses de maio, junho e julho já ultrapassa mais de 2% de perda salarial.

“Temos que ser claros com os trabalhadores para que eles se sintam mobilizados dentro do nosso objetivo. Outro item que também não aceitamos é a implantação de banco de horas sem fechar acordo coletivo ou sem ter o trabalhador qualquer beneficio com isso”, lembra Vidoto.

O STIAM também reivindica negociar por separado a mudança no Plano de Participação e Resultados e alteração da jornada. “Não queremos um pacote de negociação”, destaca o dirigente.

Vidoto acrescentou ainda que a empresa já foi comunicada sobre a rejeição da proposta por ela apresentada.

“Estamos aguardando até o final de semana uma resposta da Femsa antes de realizar qualquer tipo de mobilização”, anunciou o presidente do STIAM e continuou “como já está decretado estado de greve, conforme edital publicado no último dia 11 de junho, se não houver uma proposta melhor então partiremos para uma paralisação na empresa”, concluiu Wilson Vidoto Manzon.

A Unidade da Coca Cola-Femsa em Marília conta hoje com aproximadamente 500 trabalhadores.
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Foto: José Francisco dos Santos
Rel-UITA
14 de julho de 2015