Clarise Gulyas
Com Artur Bueno de Camargo
Marfrig demite cerca de 600 trabalhadores
CNTA Afins ameaça greve nacional para reverter demissão em frigorífico do Rio Grande do Sul
Foto: Gerardo Iglesias
A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) protocolou na última sexta (16/1) ofícios no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e nos Ministérios do Trabalho e Emprego (MTE); e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em repúdio a ameaça de demissão de cerca de 600 trabalhadores do frigorífico Marfrig, em Alegrete (RS).
A entidade, que representa 440 mil trabalhadores do setor no Brasil e cerca de 54 mil só no estado do Rio Grande do Sul, pede a intervenção do governo para reverter a situação dos trabalhadores da região.
Para o presidente da CNTA Afins, Artur Bueno de Camargo, a justificativa de "falta de matéria-prima e necessidade de alto investimento em melhorias estruturais" por parte da Marfrig deve preocupar não só os trabalhadores, mas também governo e sociedade, já que a indústria (uma das principais do país) conta com incentivos e empréstimos públicos como o do BNDES.
"O dinheiro público foi investido nessa indústria e o mínimo que deveríamos cobrar em troca é a contrapartida social por parte da empresa. Não aceitamos essas demissões e nem como isso foi decidido e anunciado (durante férias coletivas), sem negociar com os trabalhadores e o sindicato local. Se o grupo Marfrig não rever essas demissões, a CNTA Afins não descarta a possibilidade de uma grande mobilização nacional dos trabalhadores ligados às unidades da Margrif, com possíveis paralisações", afirma Bueno.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Alegrete (RS), a medida atingirá até 2.500 pessoas.
Marfrig não demita os 600 trabalhadores da unidade de Alegrete!
Para o presidente da CNTA Afins, Artur Bueno de Camargo, a justificativa de "falta de matéria-prima e necessidade de alto investimento em melhorias estruturais" por parte da Marfrig deve preocupar não só os trabalhadores, mas também governo e sociedade, já que a indústria (uma das principais do país) conta com incentivos e empréstimos públicos como o do BNDES.
"O dinheiro público foi investido nessa indústria e o mínimo que deveríamos cobrar em troca é a contrapartida social por parte da empresa. Não aceitamos essas demissões e nem como isso foi decidido e anunciado (durante férias coletivas), sem negociar com os trabalhadores e o sindicato local. Se o grupo Marfrig não rever essas demissões, a CNTA Afins não descarta a possibilidade de uma grande mobilização nacional dos trabalhadores ligados às unidades da Margrif, com possíveis paralisações", afirma Bueno.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Alegrete (RS), a medida atingirá até 2.500 pessoas.
Marfrig não demita os 600 trabalhadores da unidade de Alegrete!
CNTA
22 de janeiro de 2015