20130214 agricultura

    • Versão Português

Thu26122024

actualizado al04:35:02 PM GMT

Back agricultura Mobilização nacional contra perda de direitos dos agricultores
Brasil
AGRICULTURA
Mobilização nacional contra perda de direitos dos agricultores
20160616 Carlos Joel da Silva 610
Carlos Joel da Silva mostra no mapa as mobilizações pelo RS | Foto: Luiz Boaz/Fetag-RS
Trabalhadores rurais do Brasil ligados à Contag e suas 27 Federações realizam manifestações em todos os estados e Distrito Federal na manhã desta quinta-feira, dia 16.
Contrários à proposta de reforma da Previdência Social, que prevê a elevação da idade de homens e mulheres do meio rural para 65 anos. Hoje é 55 para a mulher e 60 ao homem.

No Rio Grande do Sul, a Fetag está organizando ações em cinco municípios: Caxias do Sul, Pelotas, Santa Maria, Ijuí e Passo Fundo.

O foco principal da ação é a Previdência Social, mas também ocorrerão protestos contra a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a parada no setor de habitação rural.

Além de atos junto às Gerências Executivas do INSS, não estão descartadas ações em agências da Caixa Econômica Federal e do governo federal ligado à agricultura.

O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, disse que as mobilizações representam a continuidade do Grito da Terra Brasil e devem participar pelo menos mil pessoas em cada cidade.

"Não aceitamos a perda de direitos adquiridos pelos agricultores familiares em todo o País. Também lutamos pela volta do MDA e a retomada do Programa de Habitação Rural, que hoje está parado e é imprescindível para a qualidade de vida no campo", justifica.

Em todos os locais será entregue um documento às Gerências Executivas do INSS (Santa Maria, Caxias do Sul, Passo Fundo, Ijuí e Pelotas), que contém a importância da agricultura familiar e de sua aposentadoria para a manutenção das famílias no meio rural.

"Queremos acabar com a ideia de que o agricultor não contribui para a Previdência Social, uma vez que ele não apenas paga a previdência e ainda trabalha em média 40 a 45 anos de contribuição. E depois se aposenta com um miserável salário mínimo", observa.

O dirigente adverte que as manifestações não acabam amanhã. "O movimento sindical está mobilizado permanentemente junto aos deputados e senadores trabalhando todas essas questões, em especial no que diz respeito a conscientização e esclarecimento da forma como o agricultor contribui", enfatiza.

Nos cinco municípios, a concentração vai ocorrer na área central da cidade a partir das 8h.

Uma assembleia com os agricultores definirá as ações ao longo do dia em cada uma delas.

Fetag-RS

 

Rel-UITA
16 de junho de 2016