No Rio Grande do Sul, a Fetag está organizando ações em cinco municípios: Caxias do Sul, Pelotas, Santa Maria, Ijuí e Passo Fundo.
O foco principal da ação é a Previdência Social, mas também ocorrerão protestos contra a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a parada no setor de habitação rural.
Além de atos junto às Gerências Executivas do INSS, não estão descartadas ações em agências da Caixa Econômica Federal e do governo federal ligado à agricultura.
O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, disse que as mobilizações representam a continuidade do Grito da Terra Brasil e devem participar pelo menos mil pessoas em cada cidade.
"Não aceitamos a perda de direitos adquiridos pelos agricultores familiares em todo o País. Também lutamos pela volta do MDA e a retomada do Programa de Habitação Rural, que hoje está parado e é imprescindível para a qualidade de vida no campo", justifica.
Em todos os locais será entregue um documento às Gerências Executivas do INSS (Santa Maria, Caxias do Sul, Passo Fundo, Ijuí e Pelotas), que contém a importância da agricultura familiar e de sua aposentadoria para a manutenção das famílias no meio rural.
"Queremos acabar com a ideia de que o agricultor não contribui para a Previdência Social, uma vez que ele não apenas paga a previdência e ainda trabalha em média 40 a 45 anos de contribuição. E depois se aposenta com um miserável salário mínimo", observa.
O dirigente adverte que as manifestações não acabam amanhã. "O movimento sindical está mobilizado permanentemente junto aos deputados e senadores trabalhando todas essas questões, em especial no que diz respeito a conscientização e esclarecimento da forma como o agricultor contribui", enfatiza.
Nos cinco municípios, a concentração vai ocorrer na área central da cidade a partir das 8h.
Uma assembleia com os agricultores definirá as ações ao longo do dia em cada uma delas.
Fetag-RS