TURISMO Y SERVICIOS

George Soros compra a maior rede hoteleira do Brasil

São 80 hotéis e uns 13 mil apartamentos para hospedagem

George Soros compra
a maior rede hoteleira do Brasil
São 80 hotéis e uns 13 mil apartamentos
para hospedagem
20141103 hrct-610
Foto: Gerardo Iglesias

George Soros e o Tao Capital adquiriram a maior rede hoteleira da América do Sul, a brasileira Atlantica Hotels International, por um valor ainda desconhecido.

O milionário George Soros, junto com o fundo de investimento privado Tao Capital, acaba de adquirir a Atlantica Hotels International, a maior cadeia de hotéis do Brasil.
 
Soros realizou o negócio por meio do seu fundo Soros Quantum Strategic Partners, sem que fosse conhecido o valor pago por essa operação.
 
Na transação também foi feito um acordo sobre os diretores do grupo. Paul Sistare, fundador e atual conselheiro delegado, mantêm-se em seu cargo, enquanto que o antigo CEO de Hyatt, Doug Geoga, passa a ser o responsável pela expansão.
 
Em um comunicado, Sistare garantiu que se trata de um movimento “positivo” para os clientes da rede de hotéis, mas também para os funcionários e futuros acordos de negócios. Além disso, declarou estar “satisfeito” em assinar esta parceria com Soros e Tao.
 
Doug Geoga garante estar feliz de ser sócio de Paul Sistare, destacando sua liderança exemplar em uma equipe de profissionais extraordinários dentro de Atlantica Hotels International, “a que está afiançada como uma das melhores gestoras hoteleiras do mundo, com uma equipe de profissionais preparados em todos os níveis”.
 
A maior rede de hotéis da América do Sul
 
A Atlantica Hotels International possui 80 hotéis e uns 13 mil apartamentos para hospedagem, o que a coloca como a maior rede de hotéis da América do Sul, superando em número os estabelecimentos da colombiana GHL (58 hotéis e 6 mil apartamentos para hospedagem), também superando a Brazil Hospitality Group, que possui 50 hotéis e quase 9 mil apartamentos para hospedagem.  
 
Com respeito ao tamanho, na América Latina posiciona-se logo depois das cadeias cubanas (Gaviota, Cubanacam e Gran Caribe) e do mexicano Grupo Posadas.