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Essa atividade marca a retomada da Campanha Contra a Violência no Campo e a construção de uma agenda conjunta entre os países e organizações sociais.
Neste seminário estarão em pauta: as diversas formas de violência contra os assalariados e assalariadas rurais e seus direitos; trabalho escravo e precarização das relações de trabalho e a violência no campo relacionada à disputa pela terra e o território.
Segundo a vice-presidente e secretária de Relações Internacionais da CONTAG, Alessandra Lunas, o Brasil chama atenção nesse momento para estas questões apresentadas. “O objetivo do seminário é ouvir os parceiros, convidados/as e organizações, e realizar um debate sobre a conjuntura, tanto a nível nacional, regional e internacional”, diz.
“Estamos instalando a Comissão do Direito à Verdade e à Memória Camponesa, pois ainda lutamos por crimes do tempo da ditadura. Hoje, o cenário não é diferente, estamos vivendo momentos tão violentos quanto os que nós vivemos no tempo da ditadura, com expulsões de famílias no campo e assassinatos de lideranças.
Vamos lançar e resgatar a campanha neste seminário, como também dialogar com outros países e a sociedade”, fala.
“Precisamos construir uma estratégia e, conjuntamente com esses países, ocupar espaços como a REAF, Bloco do Mercosul e incidir para mudar estas práticas, avançar em políticas públicas que efetivamente evitem o avanço dessa prática do agronegócio, independente de ser assentado da reforma agrária, agricultor(a) familiar ou assalariado(a) rural”, explica.
O Seminário Internacional sobre Violência no Campo – Cenários, Vítimas e Agressores, receberá trabalhadores/as de todas as regiões brasileiras, com depoimentos e suas realidades da violência no campo.
CONTAG.