Brasil | DENDÊ | VIOLENCIA NO CAMPO Vítimas da ‘guerra do dendê’ Quem são as lideranças quilombolas mortas no conflito …

Brasil | DENDÊ | VIOLENCIA NO CAMPO Vítimas da ‘guerra do dendê’ Quem são as lideranças quilombolas mortas no conflito …
O assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, bem como a descoberta e confirmação, em 16 de junho, de seus corpos desmembrados e queimados chocaram o mundo. No entanto, esta violência que se ampara na impunidade, incentivada pelo discurso de ódio do atual governo, é algo que os povos originários e seus defensores vivenciam há décadas.
Imagem: Rel UITA A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) vem denunciar mais um atentado no …
A advogada e ativista da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) Alessandra Farias Pereira, conversou com a Rel sobre a nova onda de violência contra defensores e defensoras do meio ambiente, dos direitos humanos, sindicalistas e povos originários, que ceifou a vida de uma família inteira algumas semanas atrás.
Até quando será normal receber a notícia de que mais um(a) trabalhador(as) rural, mais uma família rural é assassinada no Brasil?
Com indignação, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) levanta sua voz e denuncia o assassinato nesta quinta-feira (19), do trabalhador rural, educador popular da ENFOC e presidente da Associação do Assentamento João Batista Soares, em Carapebus/RJ, Carlos Esteves.
Em mais de 60 por cento dos casos de assassinatos vinculados a conflitos agrários cometidos em 2019, durante o primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro, a justiça ainda não se pronunciou.
A Confederação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariadas Rurais (CONTAR) é a rede de contenção e denuncia de todo os tipos de abusos e violência que sofrem os assalariados rurais no Brasil.
A propriedade da terra, a dura tensão entre latifundiários e trabalhadores, comunidades indígenas e trabalhadores sem-terra, assim como o papel do Estado, quase sempre do lado do capital, são as razões que levam à violência que mata, queima e expulsa a milhares de famílias do campo no Brasil.
Como é infelizmente comum no Brasil, as terras públicas que antes eram destinadas à reforma agrária são objeto de enormes disputas, e sempre ou quase sempre aqueles que têm dinheiro e poder usam de várias artimanhas para usurpá-las, como forjar falsos títulos de propriedade, ameaçar de morte a líderes e dirigentes comunitários e sindicalistas.